Interpretação livre...
Dando liberdade a minha imaginação e para extravasar um pouco da minha raiva, não apenas por conta da chuva, mas também para provar que algumas músicas passam mensagens (pelo menos para mim) incríveis e com muita crítica, aqui coloco a letra de uma das minhas músicas favoritas do último álbum do Rappa.
"Hóstia
Os que sobravam encostados no balcão
Ali permaneciam nos trabalhos
Em meio ao ar parado
Não se ouve tiros, não há estardalhaço
Bicho-gente, bicho-grilo, quero que se dane
Olhos de injeção
Gatos humanos espreitam
Choram mimados meu rango
Não dividiria com qualquer animal
Meu prato de domingo, a carne assada é o principal
Mesmo um mendigo elegante da rua
Prato bonito ou feio, minha cabana, minha angústia
Meu escudo, minha hóstia
Meu escudo é minha hóstia
Sentia proteção infantil
Mas permanecia assustado, acuado em situação-hiena
Não sou carne barata
Varejo imaginário, pedaço do atacado
Que pena..."
Já parou para pensar no que essa música fala?! Eu já! E toda vez que paro, mais encantada fico.
Toda vez que me vejo cantando essa música, lembro de milhões de propagandas que fazem sobre ajudar instituições, com belos discursos de que a doação feita muda o futuro de uma criança e de um jovem. Normalmente, tais campanhas tem belos e conhecidos rostos... vozes...
Lembro-me do quanto julgamos as atitudes de outras pessoas. Mas, será que somos capazes de fazer uma boa atitude?!
A luta cotidiana para sustentar a casa e ter o que comer, às vezes dá a sensação de que a fé em algo superior é a única proteção que se tem para prosseguir e acreditar que há algo melhor.
E o quanto podemos viver mesmo com medo, tentando rir da nossa desgraça, ou arrumando (ou inventando) um motivo para ser (ou pelo menos se considerar) feliz.
Como coloquei no título, isto foi apenas uma interpretação livre minha. Enfim, apresentei como essa letra me tocou.
Bem... e é só!
Fui!
"Hóstia
Os que sobravam encostados no balcão
Ali permaneciam nos trabalhos
Em meio ao ar parado
Não se ouve tiros, não há estardalhaço
Bicho-gente, bicho-grilo, quero que se dane
Olhos de injeção
Gatos humanos espreitam
Choram mimados meu rango
Não dividiria com qualquer animal
Meu prato de domingo, a carne assada é o principal
Mesmo um mendigo elegante da rua
Prato bonito ou feio, minha cabana, minha angústia
Meu escudo, minha hóstia
Meu escudo é minha hóstia
Sentia proteção infantil
Mas permanecia assustado, acuado em situação-hiena
Não sou carne barata
Varejo imaginário, pedaço do atacado
Que pena..."
Já parou para pensar no que essa música fala?! Eu já! E toda vez que paro, mais encantada fico.
Toda vez que me vejo cantando essa música, lembro de milhões de propagandas que fazem sobre ajudar instituições, com belos discursos de que a doação feita muda o futuro de uma criança e de um jovem. Normalmente, tais campanhas tem belos e conhecidos rostos... vozes...
Lembro-me do quanto julgamos as atitudes de outras pessoas. Mas, será que somos capazes de fazer uma boa atitude?!
A luta cotidiana para sustentar a casa e ter o que comer, às vezes dá a sensação de que a fé em algo superior é a única proteção que se tem para prosseguir e acreditar que há algo melhor.
E o quanto podemos viver mesmo com medo, tentando rir da nossa desgraça, ou arrumando (ou inventando) um motivo para ser (ou pelo menos se considerar) feliz.
Como coloquei no título, isto foi apenas uma interpretação livre minha. Enfim, apresentei como essa letra me tocou.
Bem... e é só!
Fui!
Comentários
Totalmente oposto dos meus pousts!
XD