Humana

Já estava por sentir falta de escrever alguma coisa que fosse diferente das exigências da faculdade. Num repente, a inspiração surgiu numa madrugada de sábado para domingo. Aproveitei para gastar um pouco mais o teclado do computador, e descrever como me vejo hoje. Daí surgiu esse novo poema: H U M A N A. Divirta-se!

Eu sou o poema que declamo em versos simples
Que declamo, não grito!
Só quem me conhece consegue entender os versos
Versos que correm livres
Que de tão livres fogem de alguma pontuação eventual! Rs!!
Às vezes tenho dificuldade de revelar o que sinto
E acabo por tornar a escrita uma fuga, uma libertação
Como se ela me pudesse desatar nós, e estraçalhar correntes
Que podem ser feitas de orgulho... de medo...
Uma vez escrevi que um poema pode possuir diversas interpretações
E aqui reafirmo a minha posição
Dificilmente duas pessoas enxergam um poema da mesma forma
E assim acontece com o ser humano
Eu sou H U M A N A!!
E como tal, me assemelho a uma borboleta
Podendo ser vista como uma representação da beleza
E também da certeza da transformação
Tenho convicção de que o mundo é incerto
E sei que minha atitude pode mudar o mundo e tocar o outro
E o que espero do outro é que este não seja perfeito
Mas coerente com os valores que prega
A tarefa é bem difícil e eu tento como posso
Corpo delicado, frágil?! Pode ser...
Mas seu furacão não consegue derrubar aquilo que creio!
Sou humana, mas também fortaleza
Embora não tenha aprendido quais são todos os momentos em que tenho de me dar por vencida
E quem aprendeu?!
Se aprendeu, por favor, passe a receita
Sou feita de raiva e crítica
E não consigo fazer mal a quem quer que seja
Meu sobrenome é comum
Quero respeito pelo que sou, e não pela palavra que registraram em algum cartório
Prazer, essa sou eu!

E é isso!

Fui!