Tá tudo errado!

Depois de passar horas com roupas molhadas passando por ruas engarrafadas dentro de ônibus lotados, cheguei à minha casa à 1:50 da manhã.

Há quem diga que é o fim dos tempos. Não acredito que seja isso. Concordo em gênero, número e grau com a opinião do meu amigo Custódio. Não é um dilúvio, mas uma resposta da natureza às nossas atitudes.

Se construíssemos edifícios respeitando os limites da cidade, se urbanidade fizesse parte de cada habitante dessa cidade, papéis e outros tantos lixos não estariam espalhados pelas calçadas e não entupiriam galerias que levariam a água da chuva.

Não culpo apenas a administração atual da cidade. O Rio está abandonado há mais de 10 anos. O que me entristece absurdamente, já que sou apaixonada por essa cidade.

A chuva não olhou bairro e nem status social. Quase todos os pontos do Rio sofreram. Ou com a água imunda, ou com o engarrafamento, ou com ambos. E falando em engarrafamento, não há absurdo maior do que construir o sistema de transporte de uma cidade quase que todo por ruas. Quando uma via pára, o resto da cidade pára junto. Não importa se é a Ponte, ou a Avenida Brasil, ou o Rebouças a parar. A cidade inteira sente quando isso acontece.

Fica a pergunta: a cidade conseguirá reverter todos os seus potenciais problemas a tempo de realizar a Copa do mundo e as Olimpíadas?!

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