Sozinha... ou quase!

Bem, de algumas semanas para cá (para ser exata um mês) que andei me chateando com a falta de comprometimento das meninas com os treinos. Engraçado que hoje eu me lembrei exatamente o que a Ju Dantas escreveu sobre postura e evolução no parkour. As pessoas somem e depois reclamam de não conseguirem fazer isso ou aquilo. Aparecem mais nos treinos se tiver alguém de fora, ou se for o encontro (ou pré-encontro) de parkour.

Hoje eu pensei no meu treino. Parei e vi que andava me preocupando e gastando o meu tempo esperando pelas meninas. Em Campo Grande, fiquei olhando a praça durante um tempo... olhava o celular... olhava a praça. Em um dado momento me manquei que não eu não havia saído de casa para nada. Tomei coragem e tentei não ligar para o que os olhares dos transeuntes julgariam a meu respeito.

Comecei com um treino físico, e enquanto treinava me perguntava por que era mais fácil eu fazer abdominais e flexões na praça que treinar. Esse questionamento me martelou por um tempo, e eu fui a outro canto da praça. Resolvi treinar climb up, e depois de um tempo, meu amigo LC chegou. Óbvio que treinar com ele foi ótimo (sempre é!), mas meu questionamento sobre a minha postura de treino me fez crescer um pouco mais.

Afinal, se eu quero evoluir, devo aprender a treinar mesmo que todo mundo fure, mesmo que todo mundo fique preso às desculpas de sempre (namorados, despertador que não tocou, a noitada do dia anterior, a preguiça, a distância do local de treino). Algumas pessoas me incentivaram a começar a treinar parkour, mas o fato de continuar a treinar foi e é uma escolha só minha! E, não será a postura e a ausência dos outros que me fará desistir de evoluir.

E, não é que no final das contas, a ausência foi boa! :)

E, é isso! Fui!

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