Expectativas

Quer saber de uma coisa que ferra com a sua vida? EXPECTATIVA.

Difícil de controlar a nossa imaginação. Quando nos damos conta, já imaginamos a cena, a viagem, a saída com alguém como incrível e maravilhosa e no final ela só é normal, e aí bate aquela frustração. Às vezes a imaginação não trabalha muito. Repete apenas cenas que já ocorreram só que cria novos papéis de parede. Só que a nossa imaginação é egoísta, não conta com os objetivos das outras pessoas. E, tcharam, frustração de novo.

Não sei explicar o que aconteceu nas últimas semanas, mas só sei que foram assim (à lá Chicó, né?!) batendo na porta da frustração. Fico me questionando se não foi um pouco de egoísmo meu que pensou que seria um clima tão bom e agradável quanto foi em setembro. Não foi ruim, só foi frustrante. Difícil foi conversar com a minha imaginação e fazê-la entender que cada pessoa tem os seus objetivos e quase nunca eles cruzam com os objetivos que a imaginação distraída criou.

Outro problema é que a minha frustração se transforma em irritação, e fica bem estampada na cara. As minhas caretas são conhecidas desde criança, e a minha fala sem voltas também. E quando eu sinto que tocaram o f...-..? AFF!! Respiro fundo, não mudo a minha palavra. Se ofereci ajuda, mantenho o que eu disse. Posso ser estourada, mas não sou sacana! E não quer dizer que as outras pessoas sejam. Na verdade o que acontece, na maioria das vezes, é a divergência de objetivos. A pessoa pode gostar muito de você, mas a presença, a vinda dela podem não ser por você. Agora tente convencer a sua mente no momento em que você se mancou disso? Difícil, não é?!

Imagina para mim que havia sonhado e largado a dissertação de lado por alguns dias. Foi aquela sensação de erro, tempo desperdiçado em parte, não no total, até porque ocorreram coisas boas e há pessoas que aparecem com objetivos parecidos com o que a imaginação cria. Às vezes essas apagam as irritações e trazem o bom-humor de volta. Voltando... eu tenho a mania de criar expectativas e depois fico fula quando as mesmas não se cumprem. Movo o mundo para que algumas aconteçam, e quando não ocorrem... a ira cresce.

Aí, vou para um canto, treino sozinha e reflito sobre as minhas atitudes, e lembro que ninguém é (e nem deve ser) como a minha imaginação inventa. Agora é hora de levantar a bunda do sofá das frustrações, aproveitar que não está calor para tentar recuperar o tempo perdido.

Beijos que a minha dissertação me espera!

Fui!

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