Inércia
s.f. Estado do que é inerte: a inércia dos corpos inorgânicos.
Fig. Falta de ação; preguiça, indolência, torpor.
Falta de energia moral ou intelectual.
Física. Propriedade que têm os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado. (Fonte: http://www.dicio.com.br/inercia/)
Mudar de atitude não é das tarefas mais fáceis. Mas, ando cansada do discurso de "como estou deslocada em tal lugar", ou de "como está tudo estranho", ou de ainda "como o fulano é escroto no que ele falou sobre mim".
Bem, sobre o último o que percebo é que falta um belo entendimento de que nascemos com dois ouvidos e uma boca. É lindo e você se sente confortável em apontar os erros alheios. Porém, quando as suas atitudes que estão em jogo em vez de ouvir o que a outra ponta tem a dizer, é mais fácil jogar mais pedras para atingir em quem na verdade queria que você melhorasse algo.
Um dos grandes ensinamentos que eu tive ao longo da UFRJ foi o de aprender a ouvir a crítica e entender que ela pode me transformar em algo melhor e me deixar mais forte. Normalmente, o que vejo entre vários amigos é uma confusão sobre o que é crítica, quase sempre a tratando como algo ruim. Então, quem quer dizer algo, fica trabalhando a maneira de dizer para que o outro não se choque. Embora, algumas pessoas sejam tão lentas e outras tão fechadas que talvez um choque (de palavras) seja o único modo de acordarem para a vida.
Canso de ouvir pessoas dizerem que só escutam as críticas de pessoas que elas sabem que as quer bem. Ok! Ok! Claro que há pessoas medonhas que querem por o ego das outras no dedão do pé. Mas, quantas vezes vi laços de amizade se desfazerem porque uma das partes não soube ouvir uma crítica? Perdi a conta há anos. E, normalmente, as que ficam piores são justamente as pessoas que gostam de colocar o dedo na ferida dos outros. Falta tirar o olho do próprio umbigo e ver os erros de percurso que cometem nas outras relações. Até porque o ser humano é um ser social, não é mesmo?!
Saindo da ideia da crítica, há também aqueles desconfortos que surgem nas interações sociais. Acho interessante quando escuto alguém dizer que não se sente confortável com outras pessoas, quando ela nem ao menos tenta se relacionar com as mesmas. Às vezes acho que é falta de humildade de se colocar a frente de começar uma relação, de sair da mesmice de cada um em um canto. Não quero dizer que as relações serão todas felizes e bem resolvidas se as pessoas se movimentarem, mas digo que as pessoas seriam mais sinceras no seu discurso se ao menos tentassem.
Não, eu não sou bem resolvida! Mas, tento colocar coisas em prática para não ficar no que chamam de inércia.
Fig. Falta de ação; preguiça, indolência, torpor.
Falta de energia moral ou intelectual.
Física. Propriedade que têm os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado. (Fonte: http://www.dicio.com.br/inercia/)
Mudar de atitude não é das tarefas mais fáceis. Mas, ando cansada do discurso de "como estou deslocada em tal lugar", ou de "como está tudo estranho", ou de ainda "como o fulano é escroto no que ele falou sobre mim".
Bem, sobre o último o que percebo é que falta um belo entendimento de que nascemos com dois ouvidos e uma boca. É lindo e você se sente confortável em apontar os erros alheios. Porém, quando as suas atitudes que estão em jogo em vez de ouvir o que a outra ponta tem a dizer, é mais fácil jogar mais pedras para atingir em quem na verdade queria que você melhorasse algo.
Um dos grandes ensinamentos que eu tive ao longo da UFRJ foi o de aprender a ouvir a crítica e entender que ela pode me transformar em algo melhor e me deixar mais forte. Normalmente, o que vejo entre vários amigos é uma confusão sobre o que é crítica, quase sempre a tratando como algo ruim. Então, quem quer dizer algo, fica trabalhando a maneira de dizer para que o outro não se choque. Embora, algumas pessoas sejam tão lentas e outras tão fechadas que talvez um choque (de palavras) seja o único modo de acordarem para a vida.
Canso de ouvir pessoas dizerem que só escutam as críticas de pessoas que elas sabem que as quer bem. Ok! Ok! Claro que há pessoas medonhas que querem por o ego das outras no dedão do pé. Mas, quantas vezes vi laços de amizade se desfazerem porque uma das partes não soube ouvir uma crítica? Perdi a conta há anos. E, normalmente, as que ficam piores são justamente as pessoas que gostam de colocar o dedo na ferida dos outros. Falta tirar o olho do próprio umbigo e ver os erros de percurso que cometem nas outras relações. Até porque o ser humano é um ser social, não é mesmo?!
Saindo da ideia da crítica, há também aqueles desconfortos que surgem nas interações sociais. Acho interessante quando escuto alguém dizer que não se sente confortável com outras pessoas, quando ela nem ao menos tenta se relacionar com as mesmas. Às vezes acho que é falta de humildade de se colocar a frente de começar uma relação, de sair da mesmice de cada um em um canto. Não quero dizer que as relações serão todas felizes e bem resolvidas se as pessoas se movimentarem, mas digo que as pessoas seriam mais sinceras no seu discurso se ao menos tentassem.
Não, eu não sou bem resolvida! Mas, tento colocar coisas em prática para não ficar no que chamam de inércia.
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