Linhas gerais

Bem, eu tô me recuperando relativamente bem do circo que eu vivi. Como eu já disse, acho que o traumatizado da coisa toda foi o meu irmão caçula que sabia o que eu estava passando e assistiu aquela cena toda. 


Estou há mais de uma semana sem ânimo algum de pegar aquele texto e ler para tentar melhorá-lo. Me dei alguns dias de folga dele, confesso! Mas, o resto é resultado da mais pura falta de vontade, ânimo, etc. Preferi pegar um texto que estava trabalhando para transformar em artigo. E esse trabalho tem ido bem... espero que consiga terminá-lo a tempo de mandar para o ENEGEP. 


Outro ponto que me preocupa é estar oficialmente desempregada. Penso seriamente em tirar o mestrado do meu currículo. Embora, eu tenha montado o meu currículo para ser professora/pesquisadora, percebi que foi um misto de inocência e burrice ter feito isso. Eu deveria ter construído em paralelo um currículo voltado para exercer a função de administradora. Porque agora eu não tenho nada, e a minha vontade é de deixar o cursor do word office piscando. Começar do zero...


Ainda tenho vontade de ter uma empresa, com um conceito maluco que só faz sentido na minha cabeça, mas que eu acredito muito. Qual é o problema? O capital! Querendo ou não preciso de verba para levantar alguma coisa. Aliás, preciso de verba para pagar as minhas contas que aparecem quase pontualmente no início do mês. Graças ao capital, tive de interromper os meus planos de viagens, cursos e congressos. Ê-lerê!


"Mas, Táti, há tantas empresas no Rio com empregos a rodo!" O problema que as mais 'tchans', eu não me vejo trabalhando pelas razões de saber que algumas pouco se preocupam com a minha cidade. E se eu sei disso, não quero me sujar em lugares assim. Me chame de idiota. Eu não ligo! Eu me importo com a minha consciência e com a minha família.


Para fechar o texto, já que eu não tenho mais nada a dizer... Vale o excelente comentário de um supervisor de um dos estágios que eu fiz: "Não sei se aqui você aprenderá a trabalhar. Mas, com certeza aprenderá a como não trabalhar, o que nunca fazer em uma empresa". Ter bons exemplos é essencial, mas ter péssimos exemplos nos ajuda a ter certeza de que tipo de profissional não queremos ser. Nos últimos tempos os péssimos exemplos me mostraram bem o que eu não quero ser. A minha consciência agradece.  =]


E, é isso!


Fui!

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