O que aprendi no Mestrado?
Ou a história de como perdi o tesão pela pesquisa.
Bem, é cada vez mais forte em mim a ideia de que escolhi a hora e o local errado para fazer mestrado. Realmente acredito que não soube interpretar as dicas que a vida me deu para que eu amadurecesse um pouco antes de teimar em continuar com o curso. Percebi que a queda que eu tive do mundo que imaginei como pesquisadora e professora foi grande... GRANDE!
Eu imaginei um ambiente de discussão e muitos trabalhos, mas eu vi um sistema parecido com o da graduação. Me lembrei, algumas vezes, de um comentário que um professor de Macroeconomia disse sobre cursos de pós-graduação. Segundo ele, alguns serviam apenas para ensinar aquilo que deveria ser dito na graduação. A diferença é que na graduação eu tinha a biblioteca do CCJE vazia todas as tardes (menos nas vésperas de provas) e o Betão para guardar os livros de que eu precisava.
Não sei. Me deu aquele baque durante a banca de que eu não deveria estar ali. Não mesmo! A (des)orientação que ocorreu na graduação se repetiu nesse último ano. E eu percebi ao longo dos meses que não há como ser autodidata em todos os temas. E como eu queria ser autodidata!
Agora me pego pensando se todo esse estrondo, essa ideia que bate forte na minha cabeça, não é o maior sinal de que eu devo mudar de área. Ou que devo desistir de vez de fazer pesquisa. Penso se dá para trabalhar em coisas que só existem na minha cabeça: a pesquisa e o "ajudar" a pesquisar. Eu imaginei demais. Coloquei o que é a mesma coisa nas empresas como algo livre e voltado para novos temas, novas possibilidades. O que raramente eu vi nesse tempo que entrei em contato com alguns pesquisadores. Claro que há os que estão por amor à pesquisa. E que apesar do currículo pomposo tratam as outras pessoas de igual para igual e com respeito.
Algumas coisas eu já sei depois desse circo. Primeiro, serei a única a fazer o mestrado na minha família (pelo menos por um bom tempo), já que o meu irmão teve ojeriza ao que viu e ouviu hoje. Segundo, se amanhã quando eu acordar, eu colocar todos os pingos no i's sobre por que continuarei a teimar na pesquisa, o doutorado não será em Administração... NÃO MESMO!
E, é isso!
Fui!
Bem, é cada vez mais forte em mim a ideia de que escolhi a hora e o local errado para fazer mestrado. Realmente acredito que não soube interpretar as dicas que a vida me deu para que eu amadurecesse um pouco antes de teimar em continuar com o curso. Percebi que a queda que eu tive do mundo que imaginei como pesquisadora e professora foi grande... GRANDE!
Eu imaginei um ambiente de discussão e muitos trabalhos, mas eu vi um sistema parecido com o da graduação. Me lembrei, algumas vezes, de um comentário que um professor de Macroeconomia disse sobre cursos de pós-graduação. Segundo ele, alguns serviam apenas para ensinar aquilo que deveria ser dito na graduação. A diferença é que na graduação eu tinha a biblioteca do CCJE vazia todas as tardes (menos nas vésperas de provas) e o Betão para guardar os livros de que eu precisava.
Não sei. Me deu aquele baque durante a banca de que eu não deveria estar ali. Não mesmo! A (des)orientação que ocorreu na graduação se repetiu nesse último ano. E eu percebi ao longo dos meses que não há como ser autodidata em todos os temas. E como eu queria ser autodidata!
Agora me pego pensando se todo esse estrondo, essa ideia que bate forte na minha cabeça, não é o maior sinal de que eu devo mudar de área. Ou que devo desistir de vez de fazer pesquisa. Penso se dá para trabalhar em coisas que só existem na minha cabeça: a pesquisa e o "ajudar" a pesquisar. Eu imaginei demais. Coloquei o que é a mesma coisa nas empresas como algo livre e voltado para novos temas, novas possibilidades. O que raramente eu vi nesse tempo que entrei em contato com alguns pesquisadores. Claro que há os que estão por amor à pesquisa. E que apesar do currículo pomposo tratam as outras pessoas de igual para igual e com respeito.
Algumas coisas eu já sei depois desse circo. Primeiro, serei a única a fazer o mestrado na minha família (pelo menos por um bom tempo), já que o meu irmão teve ojeriza ao que viu e ouviu hoje. Segundo, se amanhã quando eu acordar, eu colocar todos os pingos no i's sobre por que continuarei a teimar na pesquisa, o doutorado não será em Administração... NÃO MESMO!
E, é isso!
Fui!
