Fora dos padrões... mas, que padrões?

Já escutei tanto que eu não sou uma mulherzinha que acabei por incorporar no meu discurso que eu não sou um exemplo de feminilidade. E não sou mesmo, se eu contar o que vejo a maioria fazer. Mas, isso não significa que eu não tenha feito alguma dessas coisas um dia. Já me importei com o esmalte, com deixar os lábios carnudos, com a roupa que deixaria meu corpo mais bonito, e até mesmo já usei salto alto. Um dado momento achar que ser normal é ter as mesmas preocupações que as outras garotas (foi na minha adolescência) gastou a minha paciência (que nunca foi muita mesmo). E hoje em dia me preocupo mais em estar bem do que seguir o que cada estação diz que é o tipo ideal de qualquer coisa (corpo, roupa, etc).

Eu gosto de atividade física! Eu gosto de aprender coisas novas e desafiar a minha cabeça e o meu corpo para o que é diferente. Alguns preferem beber para relaxar, eu prefiro gastar as minhas energias em um treino. O meu corpo fica mais forte e a minha cabeça agradece pelas horas de distração saudável. Porém, eu não tento vender o meu ritmo ou obrigar que as pessoas sigam o que eu faço. Eu faço o que eu faço e acredito que o meu exemplo fala muito mais do que um discurso inteiro de como as pessoas deveriam se portar diante da vida.



Ser saudável para mim é estar bem comigo, não sendo igual ao que tentam induzir como deveria ser ou fazer. Por que gastaria mais do meu tempo em um shopping olhando roupas de que não preciso, se posso comprar o que realmente uso e aproveitar o parque, a areia e o calçadão e as pessoas que me fazem pensar em de tudo um pouco?

Cada gota de suor tem um peso diferente para mim do que para o outro (até porque eu tenho hiperidrose... ahahahahahhahaa...). E o meu corpo e nem o da fulaninha têm de ser os moldes do ideal. Cada um tem de buscar o seu ideal. Que seja gordinho, magrinho, mas que seja em paz consigo mesmo. Só indico que cuide da sua saúde. Afinal, se quer estar com as pessoas que ama, cuidar da saúde é o mínimo que deve ser feito para permitir isso.

Mas, os padrões não estão só na estética. Me assusto com a ideia de que as pessoas depois de tanto tempo de namoro devem pensar no casamento. Acho que as pessoas só devem pensar nisso quando as suas vidas estão em ordem e conscientes de que as suas bagunças pessoais não afetarão tanto a vida do outro, e de que tiramos (de verdade) a maquiagem dos primeiros encontros, e que não tentaremos impor ideias ou comportamentos... (sabe a ideia de que aceitamos a pessoa de verdade e não que ficamos de birrinha para que ela seja ou faça o que nos agrada). Acredito que cada casal encontra o tempo certo para perceber quando e se devem juntar as suas vidas (entenda-se morar junto, ou casar), e não é o tempo, nem a família e nem os amigos que devem tentar decidir sobre isso.

Então, só sei uma coisa realmente sobre mim: ainda estou aprendendo. E espero que a vontade de aprender mais e mais nunca cesse. Pelo menos não tão cedo... rs!!

E, é isso!

Fui!


Comentários

Camila Lopes disse…
Que cada singularidade seja respeitada! :)

Postagens mais visitadas