Meus textos não têm sido longos.  Eu ando com muita idéia na cabeça,  mas com pouco saco ou receio de ser mal interpretada. Mas, quer saber,  dane-se!

Tem gente que diz que não tem preconceito.  Mas, mente quando discursa isso. Eu tenho preconceitos e o que eu faço é tentar trabalhar os mesmos para não julgar e nem excluir quem eu considero diferente de mim. Acredito que cada um tem de ser olhado pelas atitudes do cotidiano (ser bom nos gestos simples é muito mais difícil do que doar qualquer coisa na frente de alguém). Vale muito uma boa atitude sem plateia, mas quantos são assim de verdade?

Em alguns lugares vejo a divulgação da política da diversidade.  Sempre me questiono sobre isso.  Falar com plateia para elevar o ego  é fácil. Construir rampas de acesso para facilitar a vida de cadeirantes sempre fica para segundo plano.  Contratar pessoas de diferentes etnias, bater no peito que todos são iguais é fácil.  Quero ver sair do pensamento de "contrato,  mas não promovo!".

O que me assusta como cidadã é ver que esse discurso do eu sou bom, além de falso, mata o talento de diversos profissionais. Falta colocar que nem todas as pessoas incríveis terão a cara e o corpo de um galã de novela das 8 (ou das 9). Mas,  como se falar de políticas de inclusão,  se não conseguimos trabalhar nossas perversidades e nossos preconceitos?

É um tema que perambula a minha mente.

E, é isso.

Fui!