O que aprendi com o parkour

Talvez você já tenha lido algum texto meu ou aqui,  ou no blog Parkour Feminino Brasil de como eu conheci e acabei me envolvendo com o parkour.
Os princípios básicos da atividade fazem parte do que eu acredito. Eu sei que quase todo mundo se encanta com a ideia de ser primeiro lugar em alguma coisa, mas não entende o que é ser melhor do que si mesmo. Até porque isso não garante troféus para ser mostrado às visitas.
O que tenho feito para ser melhor do que fui ontem? Por que ainda tentam colocar a atividade em uma caixa, enquanto o que ela preza é a liberdade e o desenvolvimento de cada um?
Cadê o lado seguro que sempre informávamos aos que soltavam piadas sobre quebrar ossos durante os treinos? Vamos prostituir o parkour e fingir que independente da divulgação que façam "meu treino" não será afetado? Me pergunto quando entenderemos que o "eu" melhor amanhã passa por ensinar algo bom do que aprendi com o parkour desde que me envolvi com ele.
O que aprendi com o parkour?
Aprendi que sou responsável pela minha evolução e que ela é diferente do outro.
Aprendi que eu precisava de um corpo forte para a vida, e não porque a revista me indicou a ter uma barriga chapada em 2 semanas.
Aprendi que o caminho importa quando se quer ser sua melhor versão (em todos os sentidos).
Aprendi que muita gente que tenta manter a chama viva não aparece em vídeo,  ou fotos de encontro.  Mas, sempre arruma tempo para conversar sobre o porquê de teimar em organizar isso.
Como disse o Hugo,  eu sou PRO PARKOUR, e não existe competição.

E o que eu dou de volta ao parkour é o mínimo por me fazer acreditar que há como ser melhor.

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