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Se você me perguntasse se eu toparia viver por um tempo em um outro lugar, te diria SIM, mas não consigo me ver fora do Rio para sempre. Eu amo essa cidade, apesar de todo caos, de toda a violência, e de transpirar sem parar (principalmente no verão). Amo mesmo!
Na época do Ensino Médio, tive um professor de Geografia que dizia que todos éramos loucos por viver em uma cidade que deveria ser um Parque Nacional. O clima é quente, a cidade é dividida em morros e mangues, por causa dos mangues a quantidade de mosquitos é imensa. Lembrar disso me faz pensar que se levassem a sério a geografia da cidade, ela seria muito melhor de se viver. Quando penso na História, sei que muitos problemas que temos hoje seriam muito menores, se realmente não prevalecesse a ideia de maquiagem no lugar da solução. Teríamos um sistema de transportes, uma saúde, e políticas de moradia muito melhores do que a cidade possui hoje,
Bem, não era sobre os problemas que eu gostaria de falar. Queria falar de como vejo a cidade e o que acho uma pena quando algum amigo visita e só fica no "feijão com arroz" do guia turístico. Alguns monumentos têm muito mais histórias para contar do que o mapa da cidade diz. e a cidade tem muito mais a oferecer do que o circuito Zona Sul- Centro (no caso do Centro, falo das construções e roteiros óbvios). Quando converso com amigos e digo que sou contra levar amigos de fora a lugares óbvios, escuto "qual o problema?". Se a pessoa pediu a minha ajuda para conhecer a cidade, eu vou mostrar como eu vejo a cidade. Conhecer o óbvio, o mapa turístico da cidade faz. Por que levar a pessoa ao Cristo, se ela pode comprar o ingresso do trenzinho do Corcovado e ir? Por quê?
Boa parte dos meus amigos que moram no Rio e arredores, não conhecem além do óbvio. Aliás, alguns morrem de medo de ir ao subúrbio,por causa dos noticiários. Sou insulana de nascença e criação, tenho amigos em diferentes pontos do Rio, e por treinar parkour, acabei expandindo muito a minha visão do Rio. E quando alguém me pergunta como é cidade, eu quero mostrar um pouco do que sei e do que me forma. Do óbvio que muitos conhecem, não há profundidade da história. Muitos sabem os nomes dos monumentos, mas não entendem por que os mesmos foram colocados ali.
Há uma semana ganhei umas bonecas russas do meu amigo Paulo Cezar (PC), as famosas matriuskas. Dei nome a elas, e resolvi mostrar a cidade como eu vejo, tanto a História, o comum, os problemas. É assim que eu vejo a cidade e é assim que respondo como a cidade é quando me questionam como é o Rio. Não é nem o caos total do trânsito, nem as manchetes de violência dos jornais, nem só a mata (até porque perdemos boa parte dela), e nem a propaganda do PMDB. O Rio é bem mais do que isso, por isso passei a levar as bonecas nas andanças. Não quero que pensem que o Rio é perfeito. O Rio é uma cidade que pulsa... E MUITO! É a minha cidade! Nem melhor, nem pior, apenas o Rio. Uma cidade com os seus prós e contras, em que se deve refletir sobre os contras e aproveitar os prós.
Toda vez que eu viajo, eu tento ser menos turista e mais "vivente". Eu sempre digo aos amigos que estão preparando as suas malas que é a melhor coisa a se fazer, pois você conhece os hábitos de verdade. E é isso que tento fazer com as postagens e imagens das bonecas. E o retorno tem sido bem interessante. Tanto amigos de fora da cidade quanto os daqui têm se interessado pelas histórias da cidade. Espero que seja um incentivo para conhecerem não só a minha cidade e me visitarem (óbvio), mas de buscarem conhecer a própria cidade. Há muito mais do que os livros, propaganda e noticiários. :)
O que é o Rio?
De tempos em tempos vejo um grupo de amigos que dizem que querem sair do Rio que não suportam morar aqui, e que apontam outras cidades como culturalmente mais interessantes que aqui.
Se você me perguntasse se eu toparia viver por um tempo em um outro lugar, te diria SIM, mas não consigo me ver fora do Rio para sempre. Eu amo essa cidade, apesar de todo caos, de toda a violência, e de transpirar sem parar (principalmente no verão). Amo mesmo!
Na época do Ensino Médio, tive um professor de Geografia que dizia que todos éramos loucos por viver em uma cidade que deveria ser um Parque Nacional. O clima é quente, a cidade é dividida em morros e mangues, por causa dos mangues a quantidade de mosquitos é imensa. Lembrar disso me faz pensar que se levassem a sério a geografia da cidade, ela seria muito melhor de se viver. Quando penso na História, sei que muitos problemas que temos hoje seriam muito menores, se realmente não prevalecesse a ideia de maquiagem no lugar da solução. Teríamos um sistema de transportes, uma saúde, e políticas de moradia muito melhores do que a cidade possui hoje,
Bem, não era sobre os problemas que eu gostaria de falar. Queria falar de como vejo a cidade e o que acho uma pena quando algum amigo visita e só fica no "feijão com arroz" do guia turístico. Alguns monumentos têm muito mais histórias para contar do que o mapa da cidade diz. e a cidade tem muito mais a oferecer do que o circuito Zona Sul- Centro (no caso do Centro, falo das construções e roteiros óbvios). Quando converso com amigos e digo que sou contra levar amigos de fora a lugares óbvios, escuto "qual o problema?". Se a pessoa pediu a minha ajuda para conhecer a cidade, eu vou mostrar como eu vejo a cidade. Conhecer o óbvio, o mapa turístico da cidade faz. Por que levar a pessoa ao Cristo, se ela pode comprar o ingresso do trenzinho do Corcovado e ir? Por quê?
Boa parte dos meus amigos que moram no Rio e arredores, não conhecem além do óbvio. Aliás, alguns morrem de medo de ir ao subúrbio,por causa dos noticiários. Sou insulana de nascença e criação, tenho amigos em diferentes pontos do Rio, e por treinar parkour, acabei expandindo muito a minha visão do Rio. E quando alguém me pergunta como é cidade, eu quero mostrar um pouco do que sei e do que me forma. Do óbvio que muitos conhecem, não há profundidade da história. Muitos sabem os nomes dos monumentos, mas não entendem por que os mesmos foram colocados ali.
Há uma semana ganhei umas bonecas russas do meu amigo Paulo Cezar (PC), as famosas matriuskas. Dei nome a elas, e resolvi mostrar a cidade como eu vejo, tanto a História, o comum, os problemas. É assim que eu vejo a cidade e é assim que respondo como a cidade é quando me questionam como é o Rio. Não é nem o caos total do trânsito, nem as manchetes de violência dos jornais, nem só a mata (até porque perdemos boa parte dela), e nem a propaganda do PMDB. O Rio é bem mais do que isso, por isso passei a levar as bonecas nas andanças. Não quero que pensem que o Rio é perfeito. O Rio é uma cidade que pulsa... E MUITO! É a minha cidade! Nem melhor, nem pior, apenas o Rio. Uma cidade com os seus prós e contras, em que se deve refletir sobre os contras e aproveitar os prós.
Toda vez que eu viajo, eu tento ser menos turista e mais "vivente". Eu sempre digo aos amigos que estão preparando as suas malas que é a melhor coisa a se fazer, pois você conhece os hábitos de verdade. E é isso que tento fazer com as postagens e imagens das bonecas. E o retorno tem sido bem interessante. Tanto amigos de fora da cidade quanto os daqui têm se interessado pelas histórias da cidade. Espero que seja um incentivo para conhecerem não só a minha cidade e me visitarem (óbvio), mas de buscarem conhecer a própria cidade. Há muito mais do que os livros, propaganda e noticiários. :)
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