Textinho velho

Não lembro a data ao certo desse texto. Mas, estava limpando algumas coisas e achei este num papel. Sei que escrevi quando fiquei doente em algum momento do ano passado. Como não gosto de perder as coisas que eu faço, resolvi registrá-lo por aqui.

Uma inquietação sem razão
Vontade de fugir
Mas, nem a saúde colabora
Para onde correr?
Pelo que correr?
Quem liga de verdade?
Quem se importa?
Se eu cair de joelhos, onde me apoio?
Se eles se machucarem, quem cuidará?
Preciso estar no modelo que não criei?
Ou devo ser sucesso de algo que ainda nem comecei?
Preciso de parceria, não coleguismo
Preciso de ombro, mas ofereço o meu
Não tem ninguém para ouvir os meus dramas
E nem posso chorar em casa
Quero correr, voar, sentir
Errar erros novos
Mas, eu mesma corto as minhas asas
Deixo o meu medo me paralisar
Por que deixo isso?
Por que faço isso?
Por quê? Por quê?


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1 comentários:

Diego Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

Enquanto um pedaço de mim é feito de carne e lógica, o outro possui emoções que às vezes necessitam de um meio, de uma porta-voz. E assim, e aqui as expresso...