Praticar a empatia


Já escrevi algumas vezes sobre cotas, preconceito, identidade, questões sociais. Percebo que ainda há muitas pessoas próximas que se mantém em suas bolhas de convivência, e, por isso, tendem a achar que o que o outro reclama é mimimi.

Eu acredito que vivemos um processo. São muitos entendendo que têm voz e que podem (e devem) gritar. São outros que nunca estiveram do lado que sempre apanhou para entender alguns questionamentos. Não é porque você nunca sofreu que nunca existiu. Não é porque sempre existiu algo que este algo é o correto.

Eu tenho esperança em dias melhores, e acredito que as pessoas podem melhorar. Tenho exemplos na família, nos meus círculos de convivência. Ainda me dói muito saber que há gente que não entende as causas dos problemas sociais que enfrentamos hoje. Dói ver que há quem vê o mundo no foco do próprio umbigo. Como reclamar de sociedade quando se pensa que tem de ser bom só para mim? Tem de ser bom para todos.

E para alguns que se dizem religiosos e pregam o horror aos outros, peço para que revejam os ensinamentos do que vocês seguem, porque duvido muito que seja parecido com o que vocês praguejam aos outros.

"Amar ao próximo como a ti mesmo!". E não: "Farinha pouca, meu pirão primeiro!"

Se repensar como tratam o próximo, entenderão a que pernas anda o mundo e os seus recursos.

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