O que preciso me dizer mais
Olhar o Fundão em dia de inscrição é se sentir em uma choppada. Será que devo? Será que estou velha? Será que sou ranzinza? Tantos pela caso dos 18, 20 e poucos, e eu com 32. 32 anos com uma graduação e um mestrado no Lattes, sem assinatura na carteira. E nove centavos na conta.
Enquanto via aquela animação, tentava me lembrar da outra vez que me inscrevi. Foi há uns 12 anos. Só me lembro de uma morena de cabelos cacheados curtos. Será que encontrarei uma UFRJ igual a que encarei anos atrás? Ou terei uma mistureba louca de gentes, estilos e pensamentos?
Bate um medo de não conseguir nada na minha vida profissional, e ter de largar o curso. Medo mesmo! Tanto que não comentei com ninguém sobre ter passado. Tô quieta e assim ficarei por um bom tempo. A frase que preciso me dizer: Você não é velha! Preciso me dizer isso, pois essa é oposta a que volta à cabeça de uma conversa com uma antiga chefe. Deveria ficar quieta aceitando ser a resolve tudo sem promoção do que ser desempregada, pois eu estava envelhecendo e não era fácil me recolocar.
De certo modo ela estava certa! Não é fácil me recolocar,mas não sinto a menor saudade daquele lugar e da maioria de lá. Sei o quanto aquilo me fazia mal. Posso estar ferrada em grana, porém não estar no meio de tanta gente de coração ruim, já me deixa em paz. Sei que dou o melhor de mim quando trabalho. Só preciso encontrar um meio de recomeçar. Se for para trabalhar com algo simples e viver assim, que seja. Que eu recomece!
Preciso me lembrar de que não estou velha, e que posso, e devo, recomeçar. Que seja um erro! Mas, que seja um erro novo e não os velhos e que eu sei que não darão em lugar nenhum! Eu DEVO fazer isso por mim e mais ninguém. Devo me dizer: Você não é velha!
O que preciso me dizer mais - Texto 4
Olhar o Fundão em dia de inscrição é se sentir em uma choppada. Será que devo? Será que estou velha? Será que sou ranzinza? Tantos pela caso dos 18, 20 e poucos, e eu com 32. 32 anos com uma graduação e um mestrado no Lattes, sem assinatura na carteira. E nove centavos na conta.
Enquanto via aquela animação, tentava me lembrar da outra vez que me inscrevi. Foi há uns 12 anos. Só me lembro de uma morena de cabelos cacheados curtos. Será que encontrarei uma UFRJ igual a que encarei anos atrás? Ou terei uma mistureba louca de gentes, estilos e pensamentos?
Bate um medo de não conseguir nada na minha vida profissional, e ter de largar o curso. Medo mesmo! Tanto que não comentei com ninguém sobre ter passado. Tô quieta e assim ficarei por um bom tempo. A frase que preciso me dizer: Você não é velha! Preciso me dizer isso, pois essa é oposta a que volta à cabeça de uma conversa com uma antiga chefe. Deveria ficar quieta aceitando ser a resolve tudo sem promoção do que ser desempregada, pois eu estava envelhecendo e não era fácil me recolocar.
De certo modo ela estava certa! Não é fácil me recolocar,mas não sinto a menor saudade daquele lugar e da maioria de lá. Sei o quanto aquilo me fazia mal. Posso estar ferrada em grana, porém não estar no meio de tanta gente de coração ruim, já me deixa em paz. Sei que dou o melhor de mim quando trabalho. Só preciso encontrar um meio de recomeçar. Se for para trabalhar com algo simples e viver assim, que seja. Que eu recomece!
Preciso me lembrar de que não estou velha, e que posso, e devo, recomeçar. Que seja um erro! Mas, que seja um erro novo e não os velhos e que eu sei que não darão em lugar nenhum! Eu DEVO fazer isso por mim e mais ninguém. Devo me dizer: Você não é velha!
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