Às vezes é engano


Às vezes é engano. A gente pensa que é amizade, mas sente umas coisas diferentes e resolve falar. E quebra a cara feio. Aí se sente bem estúpido por falar, embora o alívio seja grande. Deixa a poeira baixar e corpo acalmar vontades.

Só que a vida é uma roda gigante. Mentira que é uma montanha russa. Coloca tudo de ponta à cabeça e aparece um outro. Sem papas na língua, sem meio termo e com vontade. Meio doido, mas quem não é? Os pêlos se arrepiam e mais coisas mudam. Ainda bem!

O que parecia ser não era. A personalidade e a amizade do outro nunca existiram. Foram só de um lado. O meu lado. E a índole ficou evidente. Ou melhor, turva. Castelos que se desmancham na quebrada da onda na praia. Ainda em choque, mas fazer o quê? NADA!

De onde criei mesmo esse herói que nunca existiu? De onde inventei esse amigo?

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