Eu tenho um dom?


Estava lembrando que dias atrás Matheus me deu uma bronca sobre o jeito que tenho cuidado da minha espiritualidade. Segundo ele, eu tenho um dom que seria trazer calma, paz quando a pessoa está agitada, e isso acontece porque troco a minha energia pela do outro.

Não é novidade o que ele me disse sobre essa troca de energia porque já senti muitas vezes a ponto de há alguns anos ter me sentido bem fraca, me afastando de muita gente para tentar me recuperar disso. Na verdade, naquela época, não queria me recuperar. Eu queria não ter essa troca com as pessoas porque me sentia sugada e sufocada. Lembro que o Laerte me disse naquele período que eu não poderia me afastar, anular algo que fazia parte do que sou. Então, em 2017 eu entendi isso e resolvi não brigar mais com essa característica minha. 

Voltando à conversa-bronca do Matheus... este me disse que eu deveria trabalhar isso porque é um dom. Deveria permitir expandir isso. Só que também preciso trabalhar como cuido da energia que recebo do outro. Recebo essa energia e não a transformo ou a tiro de mim. Isso acaba por me afetar e me deixar para baixo. Com isso, eu posso ter reações e emoções que eu não teria se estivesse cuidando devidamente da minha espiritualidade.

Matheus sempre fala que não importa em que linha deve-se buscar trabalhar essa espiritualidade, mas que seja sincera e que eu me sinta bem onde estiver. O que não posso é cuidar bem do corpo e deixar   a esponja que sou absorvendo as energias dos outros (deixando os bem) e não me purificando para ficar bem. Talvez não andasse tão sensível se estivesse dando a devida atenção a isso.

Fiquei pensando nisso que o Matheus falou e ao olhar essa foto que tirei da baía, no dia seguinte ao temporal que destruiu muita coisa na Ilha, e cheguei à conclusão que minha espiritualidade anda um mar revolto e cheio. Preciso de cuidados. Preciso me cuidar.

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