Anda quente em todo lugar

Não corre!
Os dias estão quentes
Até balançou quem já tinha entregue os pontos
Anda quente em todo lugar
Só a brisa chegando aos ouvidos acalmam
Aquele altar, aquele vento sempre secaram minhas lágrimas
Sempre me abraçaram em momentos de incertezas
Nunca vi tanto medo ao experimentar possibilidades
Às vezes a chuva vem e levanta o calor do chão
O que toma a cabeça?
O que estremece a pele e assim o corpo inteiro?
Os pontos fracos são muitos
Os músculos são fortes... Grandes bostas!
Vento toma o corpo
Toma! É teu!
Que o que aqui está gosta de palavras, memórias e carne
E as duas primeiras ficam
Às vezes também um cheiro perdido
Perdido!
Que nem eu quando noto que não sei molhar os pés sem respingar tudo
Muito menos comer manga sem lambuzar a cara...
E manchar a blusa toda
Vento e ondas, o que faço com essa bagunça toda que sou?

Foto: Guilé Santos

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