Tromba d'água
Quero que o papel reflita a minha confusão
A água escorre da mão
Não reflete imagem
Mas, me lembra das curvas
Das palavras que não fazem morada
A distorção das imagens nos diversos
Parecem mais comigo hoje
Eu sou a tromba d'água
A água batendo na pedra
Quem sabe fura?
Quem sabe a culpa passa?
TO-MA-RA!!
Quem sabe o mostrengo saia
E veja todos os meus cantos
Eu sou a tromba d'água
Sou a água escorrendo pela mão
Sou uns reflexos esquisitos
Tudo ao mesmo tempo
Tudo no mesmo dia
Texto que encontrei em um caderno. A data da escrita é de 11/09/2017.
PS: A foto foi tirada pelo Guilé Santos.
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