Quem tem de saber, já sabe!


O título foi uma fala que ouvi há dois dias. Eu venho em um questionamento sobre que lugares me cabem, que lugares eu caibo que me gerou uma decisão difícil tomada mês passado. Entender o que era ciúme (meu), inveja (minha), o que era trabalho, o que era amizade, quem me via como profissional e confiava nas minhas ideias ou topava mesmo viajar nas propostas ou até mesmo quem eu sentia torcia por mim.
Um monte de pensamentos confusos que me torturavam há meses, e pelo meu bem e até mesmo pensando como "ressignificaria" algumas relações ou mesmo como eu me portaria dentro de outras relações. Foram meses me questionando o porquê dos meus incômodos e dezembro eu tive a certeza de que tentava mostrar minhas ideias querendo que me ouvissem até que entendi que quando alguém quer nos ouvir, esta pessoa abre a escuta. 
Queria mostrar meu valor, sentir minhas ideias ouvidas. E talvez as pessoas do outro lado só queriam sentir apenas apoio e somente isso. Era esse papel que talvez elas quisessem de mim. Mas, eu não queria esse papel. E isso passou a me torturar, porque me sentia fora da caixa, fora de lugar. Depois de chorar, conseguir desabafar com uma amiga, consegui entender que precisava sair do lugar, da sensação e da mágoa que eu estava (e que eu mesma tenha me gerado internamente).
Depois de tomada a decisão, achei que até aconteceria um estranhamento. A insatisfação deveria estar estampada há tempos na minha cara. Sair seria o mais correto mesmo. Enquanto volta e meia vinha o questionamento se teria sido a decisão mais acertada, ouvi que não dava para ir além do que eu poderia. Tentar mostrar valor era algo que não fazia sentido. Quem tem de saber o valor da gente, já sabe!
Bora acordar, não é mesmo?!

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